Comércio eletrônico B2C (Business to Consumer)
Este é um dos modelos mais comuns e populares de comércio eletrônico. Ele envolve a venda de produtos ou serviços diretamente de empresas para consumidores finais por meio de plataformas digitais. Lojas virtuais como Amazon, Magazine Luiza e Americanas são exemplos clássicos. O B2C é caracterizado por uma alta competitividade, forte presença de marketing digital e ciclos de compra relativamente curtos.
Comércio eletrônico B2B (Business to Business)
Neste tipo de comércio eletrônico, as transações ocorrem entre empresas. É o caso de fornecedores que vendem para distribuidores ou varejistas. Plataformas como Alibaba e Mercado Livre Empresas exemplificam esse modelo. O B2B geralmente lida com pedidos em grande escala, contratos comerciais e processos de compra mais longos e complexos.
Comércio eletrônico C2C (Consumer to Consumer)
Este modelo permite que consumidores vendam diretamente para outros consumidores por meio de marketplaces digitais. Sites como OLX, Enjoei e o próprio Mercado Livre são exemplos clássicos. O C2C tem como principais características o baixo custo de entrada e a possibilidade de monetizar bens usados ou produzidos artesanalmente.
Comércio eletrônico C2B (Consumer to Business)
Embora menos comum, o C2B é um modelo crescente, em que consumidores oferecem produtos ou serviços para empresas. Um exemplo são plataformas de freelancers como Workana ou 99Freelas, onde profissionais disponibilizam suas habilidades para projetos empresariais. Também se aplica quando influenciadores digitais vendem espaço publicitário ou visibilidade para marcas.
Comércio eletrônico B2E (Business to Employee)
Esse modelo acontece quando empresas criam plataformas de comércio eletrônico exclusivas para seus colaboradores. Nelas, os funcionários podem adquirir produtos com descontos ou condições especiais. É uma estratégia de incentivo e valorização do capital humano dentro das organizações.
Comércio eletrônico G2C (Government to Consumer)
Aqui, o governo oferece produtos e serviços diretamente aos cidadãos por meio de portais digitais. Exemplos incluem sites para pagamento de impostos, emissão de documentos, ou plataformas de serviços públicos. O G2C busca aumentar a eficiência e acessibilidade dos serviços governamentais.
Comércio eletrônico G2B (Government to Business)
Nesse caso, o governo disponibiliza serviços e licitações públicas para empresas. Portais como o Comprasnet, do governo brasileiro, são exemplos clássicos desse modelo. Ele visa facilitar o acesso de empresas aos contratos e processos licitatórios públicos.
Comércio eletrônico M-commerce (Mobile Commerce)
Refere-se a transações feitas por meio de dispositivos móveis como smartphones e tablets. O M-commerce tem crescido exponencialmente, impulsionado pelo avanço dos aplicativos, pagamentos via QR Code e carteiras digitais como o Pix e Google Pay.
Comércio eletrônico S-commerce (Social Commerce)
Utiliza redes sociais como Instagram, Facebook e TikTok como plataformas de venda. Essa modalidade une o poder do engajamento social com a facilidade de compra direta, integrando catálogos, links de pagamento e funcionalidades de checkout nas próprias redes.
Comércio eletrônico F-commerce (Facebook Commerce)
Uma subcategoria do S-commerce, o F-commerce explora especificamente a plataforma Facebook para realizar vendas. As páginas das marcas funcionam como vitrines, com integração de catálogos de produtos, atendimento via Messenger e campanhas pagas direcionadas.
Comércio eletrônico T-commerce (Television Commerce)
Este modelo permite compras por meio de televisores inteligentes. Com a interatividade dos smart TVs, o consumidor pode realizar pedidos enquanto assiste a um programa, comercial ou live shopping. É uma evolução do televendas tradicional, agora digital e automatizada.
Comércio eletrônico Cross-border
Trata-se da venda de produtos e serviços para consumidores localizados em outros países. Plataformas como AliExpress e eBay são expoentes desse modelo, que exige atenção à logística internacional, câmbio, impostos de importação e políticas alfandegárias.
Comércio eletrônico por assinatura
Nesse modelo, os consumidores contratam serviços ou produtos que são entregues regularmente mediante pagamento recorrente. Exemplos incluem clubes de assinatura (como de vinhos ou livros), softwares SaaS, streaming como Netflix e Spotify.
Comércio eletrônico Omnichannel
Integra os canais físicos e digitais de uma empresa para oferecer uma experiência de compra fluida e unificada. Permite, por exemplo, comprar online e retirar na loja física (click & collect), bem como integrar estoques e atendimento ao cliente em todos os pontos de contato.
🔎 Quer continuar aprendendo sobre Contabilidade?
Junte-se agora ao Grupo Finanças na Web no WhatsApp e receba conteúdos exclusivos, oportunidades e dicas práticas para sua carreira ou negócio.
🧠 Explore também nosso site Finanças na Web. Temos o blog, com artigos aprofundados, glossários, cursos, e-books e ferramentas para te ajudar a crescer com segurança e inteligência.